ABSTRACT
O objetivo deste estudo foi o de avaliar a existência de correlação entre o modo respiratório e as dimensões craniofacias, verticais e horizontais, em escolares da rede estadual de ensino da cidade de Curitiba. Fizeram parte da amostra 74 crianças com maloclusão Classe II, divisão 1 de Angle, sendo 34 do gênero feminino e 40 do masculino, na faixa etária de 6 a 9 anos, com idade média de 7 anos e 11 meses. Conforme o modo respiratório, os indivíduos da amostra foram divididos em dois grupos: respiradores predominantemente nasais e respiradores predominantemente bucais. Foram realizadas telerradiografias em norma lateral de todos os indivíduos e, para a comparação cefalométrica, foram utilizadas 8 grandezas angulares e 3 lineares. Os resultados foram submetidos à análise de variância (p<0,05), e constatou-se que, no grupo de respiradores predominantemente bucais, a altura facial anterior (AFH) é maior e o índice de altura facial (FHI) é menor que a registrada no grupo de respiradores predominantemente nasais. No entanto, sugere-se mais estudos sobre o método de diagnóstico do modo respiratório, bem como mais estudos longitudinais para que melhor se possa correlacionar o modo respiratório e as dimensões craniofaciais.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Cephalometry , Malocclusion, Angle Class II , Mouth Breathing , RespirationABSTRACT
Neste estudo foram avaliadas as condições bucais de perdas prematuras e cáries extensas e a prevalência de maloclusões em relação ao nível socioeconômico de crianças na faixa etária de 6 a 8 anos da rede estadual de ensino da cidade de Curitiba. O método estatístico utilizado foi o qui-quadrado. Os resultados encontrados demostraram que, de um modo geral, não houve diferença estatisticamente significativa em relação às condições bucais e à prevalência de maloclusões entre as diferentes regiões da cidade, com exceção da região do bairro Cajuru, onde houve maior prevalência de maloclusões de Classe I e de Classe III do que o esperado